(11) 5083-4491
(11) 5083-9420O TEA é um transtorno do desenvolvimento neurológico que se caracteriza, principalmente, pelo comprometimento da habilidade de comunicação e interação social, assim como por comportamentos estereotipados e interesses repetitivos e/ou restritos.
Uma das principais características do autismo é a dificuldade de interação social.
Embora, como mencionado, essas sejam as principais, as características apresentadas por esses indivíduos são diversas, por isso o nome “espectro” e o símbolo do transtorno ser um quebra-cabeças, devido a sua complexidade e diversidade.
O TEA tem uma prevalência em indivíduos do sexo masculino. Os seus sintomas, que podem variar de leves a severos, surgem desde os primeiros anos de vida. Os indivíduos no espectro podem ter vida independente, entretanto, em alguns casos, podem ser dependentes por toda a vida para a realização das atividades do dia a dia.
Causas do Transtorno do Espectro Autista
Acredita-se que as principais causas do TEA são fatores genéticos e ambientais. Sendo que a hereditariedade é a responsável por cerca de 81% dos casos. Dentre os fatores ambientais, destaca-se que o uso de determinados medicamentos durante a gestação e a idade avançada do pai sejam fatores que influenciem no desenvolvimento do transtorno.
É importante destacar que, durante a gestação, só devem ser utilizados medicamentos prescritos pelo médico responsável.
Sinais e sintomas do Transtorno do Espectro Autista
Os sinais e sintomas do TEA surgem logo nos primeiros anos de vida e devem ser relatados ao médico que faz o acompanhamento da criança. É importante destacar que muitos adultos estão no espectro, mas nunca foram diagnosticados. A seguir, listamos alguns desses sinais que devem servir de alerta:
É importante destacar que cerca de um terço das pessoas que apresentam o transtorno não desenvolverá a fala. Além disso, um terço delas também apresenta algum nível de deficiência intelectual. É importante destacar ainda que alguns indivíduos são extremamente inteligentes, sendo insuperáveis em suas áreas de conhecimento.
O indivíduo portador do TEA pode apresentar uma sensibilidade incomum a sons altos.
Diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista
O diagnóstico do TEA segue critérios internacionais e é realizado de forma essencialmente clínica. Por meio de um teste de triagem, busca-se avaliar os sinais apresentados pelo indivíduo, sendo que alguns exames complementares também poderão ser solicitados nesse processo.
Tratamento do Transtorno do Espectro Autista
O TEA não tem cura, no entanto, a realização de terapias é essencial para o melhor desenvolvimento do indivíduo, e essas intervenções devem ser iniciadas antes mesmo de um diagnóstico completamente fechado. O tratamento é interdisciplinar e envolve diversos profissionais. Dentre as terapias a serem realizadas, podemos destacar a psicoterapia, a fonoterapia e a terapia ocupacional.
Em alguns casos em que o indivíduo apresenta, por exemplo, autoagressividade, irritabilidade, hiperatividade, insônia, entre outros sintomas, pode ser necessária a administração de medicamentos, os quais serão indicados pelo médico responsável.
Classificação do Transtorno do Espectro Autista
Até recentemente, o autismo era classificado entre os Transtornos Globais do Desenvolvimento. Em 2013, surgiu o termo Transtorno do Espectro Autista, segundo o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais.
Em 2018, a nova versão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde uniu os diagnósticos de Transtornos Globais de Desenvolvimento em Transtornos do Espectro Autista. A nova classificação está assim apresentada: